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Terapeuta espírita nas realizações doutrinárias

Autora: Dra. Deusa Samu

Voltamos com algumas reflexões necessárias no campo da nossa evolução e hoje vamos escrever um pouco sobre o grande encontro da PSICOLOGIA com a Doutrina Espírita. Essa parceria me parece cada vez mais necessária tendo em vista que o objetivo maior da psicologia é o AUTOCONHECIMENTO. Sim! O autoconhecimento tão propagado por Sócrates (“Homem conhece-te a ti mesmo”).  O mesmo pregado pelos espíritos.

É interessante ressaltar que Kardec nomeou a Revista Espírita como “Jornal de estudos psicológicos”. Sim! Porque PSI vem do grego e significa MENTE/ALMA (veja pergunta 134 do L.E, alma é o espírito encarnado). O autoconhecimento nos induz ao encontro com nossa alma a qual se expressa através dos processos mentais.

Aos dirigentes de Centros Espíritas que têm preconceitos em relação a essa proposta de casamento entre Psicologia e Espiritismo, quero dar-lhes os meus pêsames e dizer-lhes busquem urgentemente uma psicoterapia. E quero lembrar-lhes também que TUDO no Centro Espírita é terapêutico (curador, aliviador, acolhedor) e que TODAS as atividades doutrinárias são Psicoterapêuticas (induzem à reforma íntima/moral). Aqui uma dica áurea de leitura: “Autodescobrimento” de Divaldo Franco pelo espírito de Joana de Angelis.

Todos nós tarefeiros do Centro Espírita somos educadores, agentes estimuladores (pelo exemplo/ação) da melhoria de todos os assistidos que nos procuram.

Sou psicóloga e este é o grande diferencial da minha atuação porque vejo no paciente um ESPÍRITO com história pregressa, atual e potencial infinito de crescimento futuro. Por isso, costumo encaminhar alguns pacientes para Atendimento FRATERNO do Centro Espírita mais próximo da casa deles. A palavra FRATERNO não está em maiúscula à toa porque, graças à dificuldade de alguns atendentes em aliar PSICOLOGIA  e ESPIRITISMO (tato mediúnico como nos diz André Luiz), acontecem alguns DISPARATES. Ilustrando para o leitor:

Caso 1 – Selma, 45 anos, recém saída de uma separação conjugal e sofrendo muito chegou ao CE chorando muito na entrevista e ouviu: “Mas já tem quase 1 ano! Vc, tão bonita, inteligente, o que é isso? Respire, dê a volta por cima. Ninguém merece que você fique assim!”

Caso 2- Ilka, 28 anos, vítima de Toxoplasmose manifestada na visão com agravamento do seu desempenho profissional. Ao buscar acolhimento e assistência espiritual no CE, foi questionada se era espírita e ao responder que “sim”, ouviu: “Ah! Então você já sabe o que tem que fazer! Evangelho no lar e nada de debandar porque a dor vem para lhe trazer de volta. Está na hora de aprender não é?”

Eu poderia seguir trazendo mais exemplos, mas não temos espaço. A melhor palavra cabível nos 2 quadros acima seria: LAMENTÁVEL! Agora, vejamos como seriam as posturas adequadas (PSICOLOGIA e ESPIRITISMO) nos 2 quadros em questão:

Caso 1 – É, vejo que você está em muito sofrimento (estou validando!). Você está vivendo um período de LUTO (estou nomeando) e esse tempo é seu. Talvez você precise de ajuda profissional (psicoterapia) e aqui você receberá assistência espiritual, tendo um espaço para as suas reflexões. No seu tempo (somos indivíduos) tudo se encaixará. Seja bem vinda!

Caso 2- Você tem buscado o tratamento médico? Que bom! Porque a assistência espiritual não invalida a necessidade do acompanhamento pelo profissional. Você receberá aqui o acolhimento e o passe magnético bem como estará exposta às reflexões evangélicas, que você sabe por ser espírita, são de grande valia. Bem vinda!

Fala MEU! Edição 83, ano 2011

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