Nós, do coletivo Jovens com Yvonne + Juventude Espírita, sentimos a necessidade de abrir esse diálogo franco com vocês.
Muitas páginas e canais espíritas de grande alcance já estão monetizando seus conteúdos — e isso em si não é necessariamente um problema. O ponto que nos preocupa é a falta de transparência.
👉 Quando questionados, alguns administradores afirmam:
“Não, não monetizamos!”
Mas, ao olhar com atenção, descobrimos que estão monetizando sim.
E aí surge a grande questão:
🔎 O que é feito com esse dinheiro?
Se é usado para manter a página, custear equipamentos, bancar plataformas como Zoom, Meet ou StreamYard, criar e-books e materiais de apoio — ótimo! Isso é justo e compreensível.
Mas se esse recurso não é declarado, se falta clareza com os seguidores que doam seu tempo, suas visualizações e até contribuem financeiramente, então surge a sensação de contradição e até de hipocrisia no movimento.
📖 Kardec nos lembra que o Espiritismo é gratuito em essência, mas nunca deixou de reconhecer que há custos materiais para a divulgação do bem. O que se espera, portanto, é honestidade, ética e coerência.
🎯 Nossa reflexão:
É errado monetizar? Ou errado é não ser transparente?
Até onde vai a ajuda de custo justa e onde começa a mercantilização da fé?
Será que não estamos exigindo muito de uns e passando pano para outros?
✨ O debate é urgente — não para atacar, mas para refletirmos juntos sobre como construir um movimento espírita coerente, ético e fiel ao Evangelho em pleno século XXI.
📌 Assinado: Jovens com Yvonne + Juventude Espírita




