A festa acaba. As consequências, não
Beber se torna sinônimo de “curtir”, diversão, pertencimento. Muitas vezes, o mundo vende a ideia de que álcool é liberdade — mas, por trás desse “relaxar”, há riscos reais, para o corpo, espírito e sociedade.

Consumo de álcool: um problema global — e local
- Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019 o consumo de álcool foi responsável por cerca de 2,6 milhões de mortes no mundo — cerca de 4,7% de todas as mortes no planeta.
- Essas mortes ocorrem por doenças crônicas (como câncer, cirrose, doenças cardiovasculares), acidentes, violência, e doenças infecciosas agravadas pelo consumo.
- Estima-se que o álcool contribua com mais de 5% da carga global de doenças e lesões. (Organização Pan-Americana da Saúde)
Ou seja: o consumo de álcool não é uma questão apenas de “curtição” — é um problema de saúde pública global, com impacto em milhares de vidas e famílias.

Jovens + álcool: risco triplicado
- O consumo que começa cedo (na adolescência ou juventude) aumenta a chance de dependência e traz prejuízos mais fortes, porque o cérebro ainda está em formação — especialmente o córtex pré-frontal, responsável por planejamento, autocontrole e tomada de decisão, que só amadurece por volta dos 25 anos. (INAAA)
- Mesmo doses aparentemente leves podem prejudicar memória, concentração e o desenvolvimento cognitivo. Em jovens, o álcool muitas vezes causa “apagões” de memória (blackouts), impulsividade e redução da capacidade de avaliar riscos. (INAAA)
- O hábito de “beber socialmente” nessa fase é um caminho que pode construir um vício silencioso — algo que começa como “diversão” e vira risco real para o futuro.
Se você ainda está crescendo — fisicamente, mentalmente, espiritualmente — cada dose pode deixar marcas importantes.

Impactos além do indivíduo
Não é só a pessoa que bebe que sofre. Os efeitos do álcool recaem sobre toda a sociedade:
- Doenças crônicas, internações, problemas de saúde mental — sobrecarregam famílias, comunidades, sistemas de saúde.
- Acidentes de trânsito, violência doméstica, agressões, crimes — estatísticas da OMS mostram que uma parcela significativa das lesões e mortes violentas está ligada ao uso de álcool.
- Perda de produtividade, relações destruídas, sofrimento emocional — o “preço da ilusão” atinge mais gente do que se imagina.
O lucro gerado pela indústria do álcool convive com o prejuízo invisível (e muitas vezes irreversível) de desencarnes e oportunidades.

Lucidez: liberdade de verdade
Escolher não beber não é “ser careta”. É:
- Preservar sua saúde física e mental.
- Manter clareza no pensamento, foco, memória, controle emocional.
- Construir relações verdadeiras, sem depender de “anel químico” para ser quem você é.
- Evitar riscos desnecessários — para si e para os outros.

E o que o Espiritismo tem a ver com isso?
De acordo com os princípios de autoconhecimento e respeito à vida — valorizados pelo Espiritismo — o álcool não é apenas uma questão de saúde física ou social. É uma questão espiritual.
Quando o uso de álcool causa dor, dependência, violência, doenças ou desequilíbrio emocional, estamos falando de sofrimento que ultrapassa o corpo: afeta a consciência, as escolhas, a harmonia interior.
Dizer “não, obrigado” ao álcool quando ele representa risco é um ato de amor, de respeito a si mesmo e aos outros.

Fontes
Relatórios da OMS sobre álcool e saúde: UOL Notícias+2Organização Pan-Americana da Saúde+2
Estudos sobre o impacto do álcool no cérebro adolescente — prejuízos cognitivos, maior risco de dependência, alterações estruturais.

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Esta campanha nasceu das conversas, dúvidas e inquietações dos jovens — e da inspiração da espiritualidade amiga. Hoje, é acessada por pessoas de diferentes países e culturas, tratando de temas que fazem parte da realidade do mundo inteiro. Cada campanha conecta seu tema principal à visão espírita de modo simples e acolhedor, tornando-se, para muitos, o primeiro contato com o conteúdo espírita.
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