Cada vez mais quente

Tá derretendo ou é impressão minha?

Spoiler: não é impressão. É a Terra mesmo.

O mundo não tá só esquentando — tá fritando. O clima tá surtado, o mar tá subindo, o ar tá pesado e o futuro, se a gente não agir, vai virar modo sobrevivência hard.

Essa campanha é pra abrir o olho, não só o de quem já tá suando no busão sem ar-condicionado, mas de quem ainda acha que “isso é coisa de documentário da Netflix”.

O planeta tá tipo forno pré-aquecido

Desde o século 19, a Terra já subiu +1,2 °C na temperatura média. Parece pouco? Então pensa que:

  • +1,5 °C já é zona de risco total, segundo a ONU.
  • +2 °C significa colapso de vários ecossistemas.
  • A gente tá no ritmo de chegar a +3 °C até 2100 se nada mudar. (IPCC, 2023)

Isso é tipo: “ah, só uma febrezinha”, até que você desmaia no meio da rua.

Sinais de que o clima surtou

Você já deve ter percebido…

Mas olha isso:

Calor mortal:
2023 foi o ano mais quente da história. Teve lugar marcando 53 °C (como no Irã) — e isso não é temperatura de churrasco, é risco de morte.

Chuva demais (ou de menos):

  • Inundações históricas na Líbia, no Sul do Brasil, na Alemanha.
  • Ao mesmo tempo, secas bizarras na Amazônia e no sul da Europa.

Incêndios fora de controle:

  • Canadá queimou como nunca.
  • Grécia virou brasa.
  • Pantanal pegando fogo fora de época.

Mosquitos globetrotters:

Doenças como dengue, zika e chikungunya estão aparecendo em países frios. O mosquito curtiu o clima quente e tá turistando geral.

Efeito dominó do caos

Não é só calor. O aquecimento global puxa uma fila de problemas:

  • Mais pobreza (seca + falta de comida + energia mais cara).
  • Mais migração forçada (gente fugindo de lugares inabitáveis).
  • Mais doenças (porque o clima afeta tudo, até os vírus).
  • Menos água e comida (colheitas quebram, rios secam).
  • Mais desigualdade (quem tem menos sofre mais).

E tem nome pra isso: crise climática com injustiça social embutida.

Quem causou essa bagunça?

A resposta curta: a gente.

A resposta longa:

  • Queimamos carvão, petróleo e gás como se fosse infinito.
  • Cortamos floresta como se fosse mato sem valor.
  • Criamos um modo de vida que gera lixo, polui e consome como se planeta tivesse no plural.

Só em 2023, jogamos +37 bilhões de toneladas de CO₂ na atmosfera. E a conta chega em forma de desastre natural.

Ainda dá tempo?

Dá. Mas não muito.

O relatório do IPCC é claro:

Se a gente agir agora, dá pra evitar o pior.

Mas se empurrar com a barriga até 2030, o planeta entra em modo irreversível.

Ou seja: não é fim do mundo, mas é começo do fim de muita coisa boa.

O que você pode fazer (sem virar um monge vegano off-grid)

Não precisa largar tudo e plantar alface no mato. Mas pode:

  • Comer menos carne vermelha (principal vilã da emissão de metano).
  • Usar menos carro e mais transporte coletivo, bike ou perna.
  • Consumir menos porcaria que vai pro lixo em 3 dias.
  • Exigir de marcas e governos ações reais e não greenwashing.
  • Apoiar causas ambientais e divulgar informação confiável.
  • Economizar energia e água, mesmo em casa.
  • Ficar ligado nas eleições: votar também é um ato climático.

E os governos e empresas? Vão ficar no vácuo?

Sem política pública, não rola.

Sem empresas mudando, não vira.

Eles precisam:

  • Cortar o uso de combustíveis fósseis.
  • Investir pesado em energia solar e eólica.
  • Parar de desmatar e começar a reflorestar.
  • Proteger povos tradicionais e áreas de preservação.
  • Taxar quem polui, não quem recicla garrafa PET.

Resumo pra grudar na cabeça

  • O mundo tá cada vez mais quente.
  • O tempo pra esfriar é curto.
  • Mas dá pra agir. Com ciência. Com atitude. Com pressão.
  • A mudança começa com você — mas não pode terminar aí.

Fontes

IPCC – Relatório 2023

ONU – Agenda Climática 2030

NASA – Earth Observatory

IEA – International Energy Agency

FAO – Climate and Food Security

INPE – Monitoramento de queimadas e desmatamento

WRI – World Resources Institute

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