Juntes contra a transfobia

Tá em todo canto. Mata todo dia. E muita gente ainda finge que não vê.

Chegou a hora de abrir os olhos — e o coração.

Ser trans não é o problema

Ser trans é apenas mais uma forma de ser humano.

O que machuca, exclui e mata é o preconceito — e ele, sim, é o problema.

Toda pessoa merece viver com dignidade, respeito e segurança, seja qual for sua identidade.

Se liga nesses dados

  • O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo — há 15 anos seguidos.
  • Em 2023, foram 127 assassinatos de pessoas trans no país.
  • A expectativa de vida de uma pessoa trans, no mundo, é de aproximadamente 35 anos, enquanto a média global da população geral é de cerca de 73 anos.
  • 82% dos jovens trans abandonam a escola por bullying.
  • 90% das mulheres trans e travestis estão fora do mercado de trabalho formal.
  • 40% das pessoas trans já tentaram suicídio.
  • 50% evitam hospitais por medo da discriminação.

A transfobia afeta todo mundo

A violência e a exclusão não ferem só quem é trans.

Elas criam uma sociedade mais injusta, mais pobre e mais violenta para todos.

Como mudar essa realidade?

Respeito é revolução. E começa nas pequenas atitudes:

  • Use o nome e o pronome corretos — sempre.
  • Não tolere piadas, memes ou comentários transfóbicos.
  • Amplifique vozes trans: consuma, compartilhe, divulgue.
  • Apoie negócios, artistas e projetos liderados por pessoas trans.
  • Denuncie toda forma de discriminação.

Cada atitude conta. Cada pessoa faz a diferença.

Como acolher de verdade

  • Pergunte o nome e o pronome da pessoa — e respeite.
  • Crie ambientes seguros, onde todo mundo pode ser quem é.
  • Evite perguntas invasivas (sobre corpo, cirurgia ou vida íntima).
  • Apoie o acesso à saúde, estudo e trabalho.
  • Lembre: ninguém precisa “provar” nada pra merecer respeito.

Acolher é somar. É construir pontes, não muros.

Bora fazer diferente?

  • Corrija na hora atitudes transfóbicas, mesmo que pareçam “brincadeira”.
  • Espalhe informação séria.
  • Dê espaço pra quem precisa ser ouvido.

Juntes, somos mais fortes.

Juntes contra a transfobia.

Fontes

ILGA World — Relatórios sobre criminalização de pessoas LGBT+.

ANTRA — Dossiê de Assassinatos e Violências Contra Travestis e Transexuais no Brasil.

Transgender Europe (TGEU) — Trans Murder Monitoring.

ONU — Relatórios de direitos humanos e discriminação de pessoas trans.

Pesquisa “LGBT+ Orgulho 2023” — Grupo Croma.

Instituto Brasileiro Trans de Educação (IBTE) — Dados sobre evasão escolar.

Human Rights Campaign Foundation — Relatórios sobre saúde mental e discriminação.

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