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Poesia

Autor: Júlio Diniz (espírito)

*

Poesia da Natureza

Embalsamada de olores,

Ornamentada de flores

Que os meus encantos resume;

Poema de singeleza

Esplendente e delicada,

Como raios de alvorada

Cheia de luz e perfume!

*

Suavidade e doçura

Das rosas, das margaridas,

Das lindas sebes floridas

Nos dias primaveris:

Radiosidade e frescura,

Fragrâncias, amenidade,

Aromas, alacridade

Dos cenários pastoris!

As cotovias cantando,

As ovelhinhas balindo,

As criancinhas sorrindo

Na alegria das manhãs;

Jovens felizes amando

Entre arroubos de ternura,

Caridosa ventura

No abril das almas irmãs.

*

Belezas de canto agreste

Nas urzes da Terra escura,

Tão cheia de desventura;

Entretanto, imaginai

A Natureza celeste

Longe da Terra sombria,

Na glória do Eterno Dia

Do reino de Nosso Pai.

*

Ó Terra, quanto eu quisera

Unir-te toda à poesia,

À mesma santa harmonia

Que te prende à luz dos Céus,

Nessa mesma primavera

Dos rutilantes espaços,

Em que me sinto nos braços

Do amor sagrado de Deus.

Nota

A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo

Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo

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