Não é só um cigarro

É o começo de muitos problemas

Um olhar para o mundo

  • O cigarro ainda é uma das maiores causas de sofrimento evitável no planeta.
  • Todos os anos, mais de 8 milhões de pessoas desencarnam por causa dele — 7 milhões por fumar diretamente e 1,2 milhão apenas por estarem perto da fumaça.

Por trás desses números há sonhos, famílias e histórias interrompidas.

Mas também há milhares de recomeços — pessoas que decidiram largar o vício e escolheram ficar bem.

Por que os jovens?

Porque é na juventude que se fazem as grandes escolhas.

A maioria dos fumantes começou antes dos 18 anos.

  • No Brasil, 1 em cada 10 adolescentes já experimentou cigarro (IBGE/PeNSE).

E a indústria do tabaco sabe disso: investe pesado em estratégias disfarçadas, com festas, redes sociais, filmes e influenciadores.

Hoje, os vapes — os cigarros eletrônicos — parecem modernos, mas escondem riscos ainda maiores.

Eles viciante mais rápido, atacam o pulmão e enganam o cérebro com falsa sensação de controle.

Mas a verdade é simples: não há versão segura do vício.

O corpo sente — e logo

Mesmo uma tragada ocasional traz sinais de alerta:

  • Ardência nos olhos, nariz e garganta.
  • Coração acelerado, pressão alta.
  • Menos oxigênio no sangue, menos energia.

E com o tempo, o corpo clama por socorro: Câncer, infarto, AVC, enfisema, DPOC, envelhecimento precoce…

O cigarro tira o brilho do sorriso, o fôlego do corpo e o tempo que ainda poderia ser vivido, na encanação, com alegria.

O custo é alto — para todos nós

O mundo gasta mais de US$ 1,4 trilhão por ano com doenças causadas pelo cigarro.

No Brasil, são R$ 57 bilhões por ano em prejuízos à saúde pública.

O que se arrecada com impostos nem chega perto do que se perde em vidas, tempo e esperança.

Mas há boa notícia: o corpo se cura

Quando o vício vai embora, a vida volta a florescer.

E o corpo — esse templo que abriga o Espírito — responde rápido:

20 minutos: o coração e a pressão começam a se normalizar.
24 horas: o risco de infarto já começa a cair.
2 semanas a 3 meses: respiração e circulação melhoram.
1 ano: o risco de doenças cardíacas cai pela metade.
10 anos: o risco de câncer de pulmão se aproxima do de quem nunca fumou.

Cada decisão conta.

Cada dia sem fumar é um passo em direção à liberdade.

O que o Espiritismo tem a ver com isso?

O Espiritismo nos recorda que o corpo é um empréstimo divino, um instrumento sagrado para o progresso da alma.

Cuidar dele é um ato de amor, respeito e responsabilidade espiritual.

“A carne é o instrumento da alma, e, como tal, é preciso cuidar dela, pois sem um bom instrumento, a alma não pode agir com plenitude.” — Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII

O vício tolhe a liberdade do Espírito, enfraquece a vontade e compromete a saúde física e emocional.

Mas o arrependimento e o esforço sincero de mudança renovam a força interior e mostram que nunca é tarde para recomeçar.

Parar — ou decidir não começar — é um ato de caridade consigo mesmo e com os que amamos.

Fontes

Organização Mundial da Saúde (OMS) — Relatório Global sobre Tabaco.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE).

Centers for Disease Control and Prevention (CDC) — Dados sobre os efeitos do tabagismo e os benefícios de parar de fumar.

Global Burden of Disease Study (GBD) — Estudo sobre o impacto do cigarro na mortalidade global.

Banco Mundial — Relatórios sobre o impacto econômico do tabagismo no mundo.

Tem mais

Esta campanha nasceu das conversas, dúvidas e inquietações dos jovens — e da inspiração da espiritualidade amiga. Hoje, é acessada por pessoas de diferentes países e culturas, tratando de temas que fazem parte da realidade do mundo inteiro. Cada campanha conecta seu tema principal à visão espírita de modo simples e acolhedor, tornando-se, para muitos, o primeiro contato com o conteúdo espírita.

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