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Voz humana

Autor: Augusto dos Anjos (espírito)

*

Uma voz. Duas vozes. Outras vozes.

Milhões de vozes. Cosmopolitismos.

Gritos de feras em paroxismos,

Uivando subjugadas e ferozes.

*

É a voz humana em intérminas nevroses,

Seja nas concepções dos ateísmos,

Ou mesmo vinculada a gnosticismos

Nos singultos preagônicos, atrozes.

*

É nessa eterna súplica angustiada

Que eu vejo a dor em gozos, insaciada,

Nutrir-se de famélicos prazeres.

*

A dor, que gargalhando em nossas dores,

É a obreira que tece os esplendores

Da evolução onímoda dos seres.

Nota

A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo

Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo

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