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Aos homens

Autor: José Duro (espírito)

*

Volta ao pó dos mortais, homem que vens, depressa,

A chave procurar do enigma que encerra

A paragem da morte, o mais além da Terra,

Onde o sonho termina e a vida recomeça.

*

Volve ao sono cruel da tua carne obscura,

Amassa com o teu pranto o pão de cada dia,

Vai com o teu padecer sobre a estrada sombria,

Para depois ouvir a voz da sepultura.

*

Tomé, coloca as mãos na tua própria chaga,

Perambula na dor da tua noite aziaga,

Porque a treva e o sofrer sempre hão de acompanhar-te!

*

Reconhece o quanto és ignorante ainda.

A vida é vibração ilimitada, infinda,

E o seu grande mistério existe em toda parte…

Nota

A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo

Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo

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