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Glória da dor

Autor: Cruz e Souza (espírito)

*

Para aquém dessas cruzes esquecidas

Nas sepulturas ermas e desertas,

Há o turbilhão frenético das vidas

Sobre as estradas ásperas, incertas…

*

Inda há sânie das úlceras abertas

No coração das almas combalidas,

Gozadores de outrora entre as refertas

Das ilusões que tombam fenecidas.

*

Só uma glória mirífica perdura

Concretizando os sonhos da criatura

Cheia de crenças e de cicatrizes:

*

É a vitória da Dor que aperfeiçoa,

Luminosa e divina, humilde e boa,

Glória da Dor, que é pão dos infelizes.

Nota

A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo

Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo

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