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Jesus

Autor: Alberto de Oliveira (espírito)

*

Quanta vez, neste mundo, em rumo escuro e incerto,

O homem vive a tatear na treva em que se cria!

Em torno, tudo é vão, sobre a estrada sombria,

No pavor de esperar a angústia que vem perto!…

*

Entre as vascas da morte, o peito exangue e aberto,

Desgraçado viajor rebelado ao seu guia,

Desespera, soluça, anseia e balbucia

A suprema oração da dor do seu deserto.

*

Nessa grande amargura, a alma pobre, entre escombros,

Sente o Mestre do Amor que lhe mostra nos ombros

A grandeza da cruz que ilumina e socorre;

*

Do mundo é a escuridão, que sepulta a quimera…

E no escuro bulcão só Jesus persevera,

Como a luz imortal do amor que nunca morre.

Nota

A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo

Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo

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