Autora: Aline Calefe
Hoje me deparei com uma situação que me fez pensar. Uma casa estava à procura de empregada doméstica. O casal era homossexual. No ônibus, uma conhecida — daquelas amizades do dia a dia de transporte público — comentou que recusou o serviço quando soube que era para um casal gay, porque “a religião dela não aceita”.
E veio a famosa frase: “Eu não tenho nada contra, até tenho amigos que são…” 🤦♀️
Essa conversa me fez refletir… No Espiritismo, infelizmente, também vemos, em alguns dirigentes, traços de intolerância religiosa. Muitos dizem que o Espiritismo “não é religião”, mas acabam trazendo posturas rígidas e preconceituosas herdadas de tradições mais conservadoras.
Mas é preciso lembrar: a Doutrina Espírita nos ensina que somos espíritos imortais, revestidos de um perispírito — ou seja, almas em jornada. Quando olhamos para um casal homossexual, deveríamos ver duas almas que se amam. Nada além disso.
Devemos, portanto, nos libertar da intolerância que insiste em se enraizar. Porque todos têm o direito de amar e ser felizes. 💜
🎶 E aqui, lembro a canção “Colher e a Ponte”, da banda Cartas de Bordeaux, que diz:
“Que todo amor seja sagrado, pois pecado mesmo é viver sem amar. Pouco importa se o cara da casa ao lado tem um namorado. Se querem e se amam, por que não podem casar? Que diferença isso faz? […] Feio mesmo eu acho que é não amar. Pois só o amor é ponte entre nós. Pois só o amor constrói.”
Que possamos refletir sobre isso com carinho, respeito e consciência cristã.
Com dedicação,




