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Beleza da morte

Autor: Cruz e Souza (espírito)

*

Há no estertor da morte uma beleza

Transcendente, ignota, luminosa.

Beleza sossegada e silenciosa,

Da Luz branca da Paz, trêmula e acesa.

*

É o augusto momento em que a alma, presa

Às cadeias da carne tenebrosa,

Abandona a prisão, dorida e ansiosa,

Sentindo a vida de outra natureza.

*

Um mistério divino há nesse instante,

No qual o corpo morre e a alma vibrante

Foge da noite das melancolias!

*

No silêncio de cada moribundo,

Há a promessa de vida em outro mundo,

Na mais sagrada das hierarquias.

Nota

A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo

Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo

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